segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Chique é viajar para o Chile

Depois de muito tempo sem postar nada, volto para contar um pouco sobre a minha experiência de viajar sozinha e conhecer o Chile

Pensar no destino (América do Sul), ficar de "olho" em promoção de passagens aéreas (confesso que a promoção da TAM escolheu o país), programar o roteiro (visitar blogs e sites de mochileiros), reservar o hostel, trocar o dinheiro (optei por levar dólar e fazer o câmbio da moeda local no país), fazer as malas e pegar o avião.

Essa viagem ao Chile foi minha primeira experiência internacional e ir sozinha me proporcionou um frio na barriga a mais. Foram quatro dias no Chile, vou tentar resumir e passar um pouquinho de tudo que vivi por lá.

Assim que o avião pousou em Santiago tive a sensação de estar em outro país, a cor do céu e das paisagens era diferente. Fiquei muito bem hospedado no Rado Hostel que fica no bairro Bellavista, o próprio bairro é uma atração, cheio de bares, restaurantes e ruas coloridas. É um bairro antigo e boêmio que fica na encosta do Cerro San Cristobal e na margem do rio Mapocho, e onde fica a casa de Pablo Neruda, hoje museu La Chascona, o qual tive oportunidade de conhecer e ficar muito arrepiada com a energia daquele lugar. 

Dificuldades com lingua? Só no começo, depois você pega o jeito e aprende um monte de palavras novas. Mas fala-se em todos os cantos o velho e bom portunhol. Dificuldades com os zeros nos preços ? ( 1000,00 ; 3500,00 pesos). Assusta um pouco, mas logo você converte tudo com uma rapidez. 




Ao chegar ao hostel conheci brasileiros sorridentes que assim como eu viajavam sozinhos, entre um almoço e uns brindes já rearranjamos os nossos roteiros e partimos para o Cerro San Cristobal. O Cerro é um dos pontos mais altos de Santiago, nele fica a estátua e o santuário da Virgem de la Inmaculada Concepción. Do alto do Cerro se tem uma vista incrível de Santiago, com a Cordilheira dos Andes ao fundo. Subimos e descemos o cerro de funicular, que fica logo na entrada do parque, que parece um castelinho.  







No Cerro experimentei a bebida típica local Mote con Huesillos, é uma bebida não alcoólica de grão de trigo e pêssego, é doooooce demais. Quer saber se gostei? Deixo para vocês experimentarem...rs
   








As noites em Santiago foram bem legais, poucas horas de sono e muitas horas de diversão. Tudo começava com "esquenta" no Hostel, com direito a churrasco e tudo, e depois partíamos para a night. Fomos em pubs e restaurantes no Pátio Bellavista, dançamos  reggeaton  na boate Constitución,  sambamos na rua com uma pseudo bateria.




Quem for a Santiago não pode deixar de provar as bebidas típicas  pisco sour e o terremoto. Mas o pisco sour é a minha bebida escolhida, é feito de pisco (bebida destilada da uva), limão, gelo e açúcar (que nem a nossa caipirinha), o diferencial é a clara do ovo, que dá o toque espumoso. 
Um dos lugares mais incríveis que fui é o Vale Nevado, foi o meu primeiro contato com a neve, que queima que é uma beleza. Um frio danado, mas realizei um sonho e junto com a minha parceira de trip, a Lu, fizemos um belo boneco de neve, o Chilenito!













Conheci também as cidades vizinhas Valparaíso e Viña Del Mar. Achei Valparaíso meio bagunçado e cheio de ambulantes insistentes, o mais bonito da cidade é a vista para o porto e a outra casa de Plablo Neruda, La Sebastiana. Fiquei encantada mesmo foi com Viña, que é uma cidade muito bela e cheia de flores.  Em Viña conheci o pacífico e tive a oportunidade de molhar meus pés em suas águas geladas.  ( Esse passeio eu fiz com uma agência, mas indico ir por conta própria e aproveitar tudo ao seu tempo).
















Dentre as Vinícolas de Santiago a escolhida foi Concha y Toro, fiz o tour tradicional em que tive a oportunidade de conhecer a lenda que guarda a viña El diablo, e degustar quatro tipos de vinhos, dentre eles o vinho Casillero del Diablo.






De curioso que me chamou a atenção é o fato de não poder sentar em um bar ou restaurante apenas para beber, tem que comer obrigatoriamente.

Não visitei todos os museus e ficaram faltando alguns cerros e pontos turísticos pelo centro de Santiago. Não consegui completar o meu roteiro, não por falta de tempo, mas sim porque fiz muitos amigos no hostel e a companhia deles, com toda certeza, foi a melhor parte da viagem. chilenos, argentinos, brasileiros, australianos, gente de todo o canto do mundo ligados por uma conexão indescritível....

Embarquei de volta para o Brasil com o coração apertado por tudo que vivi naquele lugar, e com a sensação que nunca mais quero parar de viajar. Viajar sozinha me proporcionou conhecer pessoas e lugares incríveis. E o meu frio na barriga por viajar sozinha!? Agora só se for com a ansiedade de partir para o próximo destino.

Um comentário:

  1. Analisando o seu perfil fiquei encantado com sua postura, porque é muito raro no mundo moderno uma pessoa que não seja hipócrita. Me baseio nas suas palavras quando você diz "nada me deixa mais feliz do que um abraço apertado e um sorriso verdadeiro". Belas palavras! Aquele abraço!

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